domingo, 11 de fevereiro de 2007

Aventuras em tempo de grande trabalho...

Nesta altura do ano em que alguns dos cavaleiros andam de férias, outros há que continuam no seu trabalho esforçado para conseguirem acabar o semestre com boas notas nesse tão conhecido reino de Lisboa que dá pelo nome de Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Óbvio que nesta altura em que os trabalhos apertam, tendo de me desdobrar por vários condados Lisboetas onde se possa efectuar alguma investigação da minha História por fazer, vulgos Biblioteca Nacional onde ver jornais antigos da década de quarenta e setenta é tarefa normal, onde o complicado destas tarefas é tirar cópias que são caríssimas, ou ainda outra instituição de seu nome Torre do Tombo onde ver documentação de presos políticos nos arquivos da mal afamada PIDE-DGS ou corresppondência daquele que para muitos é um "Grande Português", tendo o nome de Oliveira Salazar são tarefas rotineiras. Por incrível que possa parecer, aqui o complicado é também tirar fotocópias, pois podem demorar cerca de três semanas até me virem parar à mão, depois de eu passar por uma longa liturgia burocrática. Sendo que estas instituições consomem o meu tempo e a minha energia (sem falar no dinheiro) nesta altura do ano, tendo até de me lá deslocar aos Sábados, a vontade ou motivação para saídas não é a melhor.
Excepção ao meu colega Cavaleiro ainda sem nome, que completa hoje duas décadas de existência, ao qual lhe fiz o favor de sair um pouco na sua comemoração de aniversário, depois de ter jantado uma grande referição na companhia da família que me fez sonhar e planear grandes aventuras por impérios estrangeiros. Depois da vitória Varzinista que colocou a equipa da Luz fora da conquista da Taça do nosso reino português, do padrinho ter ido colocar o afilhado Rodrigo que fez as delícias das donzelas em casa, situação para a qual aproveitou para trocar de vestimenta, deslocámo-nos nós Cavaleiros e muitos dos seus amigos e donzelas por terras desse reino que passa muito por nossas bocas, aquando da sua referência a cantar o fado: "Ai Cais do Sodré..."!
Depois de memoráveis aventuras para ir embora e depois da discussão das políticas de veículos a adoptar, tendo até trocas de viaturas sido efectuadas durante o percurso entre os dois reinos, lá chegámos, mesmo a bater a meia noite, não descurando como é óbvio o habitual cântico que já é ritual ao aniversariante que estava ávido que lhe cumprimentassem e parabenizassem pelas suas duas décadas cumpridas. Assim foi. Já em terras sodrenianas lá lhe fizemos esse favor e assim foi distribuido um rico néctar de mistura, dado pelo nome de Whisky-Cola, estando muitas outras experiências de certeza à espera de serem vividas. Muitas tribulações os cavaleiros e companhia viveram para chegar ao local onde se viveriam mais aventuras, passando a peregrinação por zonas de muito mau cheiro e por sinais de trânsito em que havia confusão se se poderia passar ou não, além de alguma indefinição no rumo concreto a seguir em relação ao objectivo a chegar. Depois da chegada ao condado de seu nome "Jamaica", lembrando de certeza algumas situações em que se poderá vir a alucinar, eu, Cavaleiro da História por Fazer, atacado por algum sono e sem condições para poder investir em questões que não são as mais adequadas à minha situação académica, decidi inverter o trânsito e na companhia da donzela do meu colega Cavaleiro de Greenwitch voltámos ao reino negro da Amadora. A confiança de Cavaleiro para Cavaleiro verifica-se nesta altura apenas com um assobio, um olhar confiante e um esticar de dedo de "está descansado". Uma viagem que depois de alguma indefinição no percurso a fazer, lá conseguimos acertar com ele e de caminho desenvolveu-se uma conversa muito interessante sobre os diferentes rumos profissionais que desenvolvemos, hobbies que temos e que poderíamos assim ganhar mais alguns cobres além de pancas que a donzela não tem. Conversa ainda que se debruçou sobre o passatempo recentemente ganho aqui pelo Cavaleiro da História por Fazer na qual partilhei medos, angústias e emoções que quero viver e que certeza vão ser inesquecíveis.
O regresso ao Condado Castelo fez com que ceasse um belo manjar de uma das minhas comidas preferidas, ao som também de música recentemente adquirida e que já perto das primeiras quatro horas do dia me fizeram entrar no reino do Vale dos Lençóis, bem refastelado com estes dois ingredientes indispensáveis e de umas notícias ouvidas na TSF no noticiário das quatro.
Ao acordar, o dever/direito de votar torna-se imperioso, no qual encontrei personagens que já não via à alguns tempos e um outro que não o via desde finais do ano da graça de 2006.O regresso a uma instutuição onde se cumpriu a instrução primária de cavaleiro é sempre bom e ter amizades que depois de tantos anos ainda duram e que continuam sólidas tendo no entanto tomado caminhos diferentes, é também de salutar. O dia ainda não acabou e espera-se que ainda mais contactos sejam tomados na Santa Instituição. Além disso espera-se que esta lenda se encha de aventuras vividas da noite que me venceu narradas pelos meus colegas Cavaleiros.

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